O “Vale do Rosmaninho” nasceu de forma natural, quando João Tomé, na altura Eng. Agro-Florestal de profissão, sentiu a necessidade de partilhar as suas experiências enquanto apicultor amador, no seu blog (valedorosmaninho.blogspot.com).
A paixão pelas abelhas foi herança familiar, pois o seu pai também é apicultor, e já em criança o ajudava a apanhar enxames, limpar quadros, etc.
Ao longo de vários anos partilhou no seu blog as suas experiências apícolas, principalmente na criação e selecção de abelhas rainhas, uma área que sempre lhe despertou grande curiosidade e entusiasmo.
A profissão que exercia, era bastante exigente e de grande responsabilidade, pertencendo a uma equipa de “Elite” dos serviços florestais (Grupo de Análise e Uso do Fogo, GAUF), tendo-se especializado e trabalhado nos Estados Unidos da América, Austrália e África do Sul, nutrindo também uma grande paixão por esta área.
Contudo a paixão que nutria pelas abelhas foi sendo cada vez mais forte, ao ponto de vir a substituir e ter de abdicar da carreira que tinha construído e investido ao longo de vários anos, dedicando-se neste momento em exclusivo à apicultura.
No sector apícola, foram também já várias as experiências e formações que efectuou, de forma a enriquecer os seus conhecimentos no maneio de abelhas e criação de rainhas, dos quais se destacam:
– 2009: Curso de Criação de rainhas (35 horas), na Associação de Apicultores do Alto Alentejo. Apilegre;
– 2012: Visita à Exploração profissional de criação de rainhas de Gilles Fert, na França, sendo um dos maiores criadores de rainhas da Europa;
– 2013: Visita e voluntariado durante uma semana na Exploração profissional de rainhas de Orosman Burgueño, em Espanha, sendo um dos maiores criadores de rainhas da Europa;
– 2013: Participação na Apimondia na Ucrânia;
– 2015: Viagem durante 15 dias à Califórnia, nos Estados Unidos da América, tendo visitado 7 das maiores explorações de criação de rainhas do Mundo, tendo inclusivamente visitado a maior do Mundo, que cria 270 mil rainhas fecundadas por ano.
– 2015: Convite pela Dra. Alice Pinto do IPCB a participar no projecto internacional Alemão “SMART BEES”. Um protejo de selecção genética de raças autóctones, do qual faz parte e possuí várias colónias sujeitas ao processo de selecção genética da raça Apis Mellifera Iberiensis.
A apicultura, foi uma paixão que amadureceu, transformando, o “Vale do Rosmaninho”… que deixou de ser um “blog” de apicultura e passou a ser uma “marca” de referência nacional.
É uma exploração apícola que se tem destacado e especializado na criação e selecção de material vivo, estando neste momento dedicados à selecção de abelhas da raça Ibérica “Apis mellífera iberiensis”.
Presentemente a exploração gere cerca de 1000 colónias de abelhas, crescendo anualmente, e trabalhando em exclusivo para a produção de abelhas rainhas e enxames.
João Tomé, é casado com Tânia Pinto, Engenheira Alimentar, que trata de todos os processos de controlo e garantia de qualidade dos produtos.
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“Vale do Rosmaninho”, pretende continuar a traçar um rumo na apicultura nacional, praticando uma apicultura moderna e vanguardista. O seu trabalho está assente em princípios como a honestidade e seriedade, pilares fundamentais que têm mantido a confiança dos seus clientes.
JOÃO TOMÉ
Ser apicultor é algo que não se escolhe, “sente-se”! É preciso gostar daquilo que se faz e ter paixão pelas abelhas e espírito de sacrifício, pois é um trabalho muito exigente.
Nos dias de hoje, ser apicultor é muito mais do que tratar de abelhas e “colher” os seus produtos. É necessário sermos biólogos, entomologistas, engenheiros, veterinários, carpinteiros, botânicos, meteorologistas, etc, etc, pois nos dias de hoje trabalhar com abelhas é um grande desafio, dadas as dificuldades cada vez maiores em mantê-las vivas e em produção.
A apicultura é uma paixão. Trabalhar com abelhas é uma realização pessoal, principalmente quando sentimos que estamos a fazer um bom trabalho e somos reconhecidos por isso.
TÂNIA PINTO
A apicultura surgiu na minha vida através do meu marido. Foi uma surpresa conhecer este “mundo”, pois nunca imaginei que a vida das abelhas fosse tão complexa, sendo um trabalho bastante interessante e enriquecedor.
É um prazer poder dar o meu contributo pessoal neste mundo fascinante das abelhas!