O século XX foi dominado pela introdução de raças de abelhas, que diziam ser de casta superior, raças que provinham de vários pontos da Europa.
Esta prática, desvalorizou a importância da adaptação das abelhas nativas ao seu território, bem como a conservação da diversidade genética.
Como consequência, temos algumas subespécies de abelhas que podem ficar extintas em alguns pontos da europa.
Felizmente não é o caso da abelha autóctone portuguesa, pelo menos por enquanto, mas o que é certo é que existem subespécies europeias em risco de se perder.
Devido à sua biologia reprodutiva, a abelha é o único animal do sector pecuário que o Homem mantém, mas, a mesma continua a partilhar o seu pool genético com populações selvagens ou vizinhas, pois a rainha quando sai para se fecundar, vai encontrar-se em zonas de congregação de zangões com um raio superior a 10Km de distância.
Esta peculariedade permite que haja um intercâmbio de genes entre diferentes populações, sejam elas puras ou não, sendo muito difícil controlar a introgressão de genes de outras raças na população de abelhas nativas.
A introdução de outras raças, especialmente as provenientes de outras linhagens, pode trazer consigo “alelos” (genes) inexistentes na população nativa, modificando ou substituindo o seu perfil genético.
Segundo os estudos, os alelos raros são os primeiros a desaparecer, onde apesar de raros não quer dizer que sejam inúteis.
O que nos reserva o Futuro? Ninguém sabe… mas analisando o “presente”, o futuro vai ser difícil.
Não é por acaso que quando temos algum problema em alguns dos nossos apiários, temos sempre colmeias que se mantêm fortes e vigorosas, as razões podem ser várias, mas uma das possíveis justificações poderá ser as características genéticas dessas abelhas.
Na apicultura profissional do século XXI, começa a deixar-se de “importar” desmesuradamente subespécies puras e em vez disso, está-se neste momento a seleccionar as abelhas melhor adaptadas ao território, pois já se gastaram as hipóteses e tentativas todas em busca da abelha perfeita, sendo que neste momento, em alguns países, apenas lhes sobra uma verdadeira “salada russa” que tentam seleccionar, ou em vez disso, recuperar a espécie nativa, no caso dos países que a tenham.
Grandes movimentos de apicultores surgem neste momento por toda a Europa, desde Inglaterra, Irlanda, Alemanha, França, entre outros, com o objectivo de recuperar e seleccionar as subespécies nativas.
Até mesmo na Alemanha, país que abraçou um programa de conversão da sua abelha negra pela abelha cárnica, está neste momento a dar grandes passos na recuperação da subespécie nativa, havendo inclusive arrependimento de muitos que lideraram o programa de substituição da abelha nativa.
Começa também a surgir em alguns países a venda de mel produzido por abelhas nativas, numa tentativa de valorizar e proteger as subespécies autóctones.
A apicultura profissional do século XXI, passou neste momento a dar um extremo valor e importância à selecção das abelhas melhor adaptadas ao seu território.
O habitat natural da Apis mellífera cobre uma enorme distância entre a África do Sul, Oriente e o norte da Europa, onde podemos encontrar diferentes zonas com características Edafo-climáticas distintas, daí as diferentes subsespécies possuírem diferentes características, seja morfológicas ou genéticas, sendo o fruto da sua adaptação ao longo de milhares de anos a esse território.
Comprar uma rainha de alta casta na Alemanha e vender filhas em Portugal ou noutros países com distintas condições edafo-climáticas é algo que pertence ao passado.
Não podemos controlar o “clima”, mas podemos controlar as abelhas que já estão devidamente adaptadas a ele. A abelha ibérica está completamente adaptada ou clima do nosso país, que em muitas regiões, são de extremos.
Mesmo que a preferência não seja a raça nativa, as abelhas de outras raças, devem ser antes de tudo testadas e seleccionadas no território onde irão produzir, pois o mais comum é importarem-se raças de outros países e começar-se imediatamente a vender filhas, pois se a rainha custou 350 euros, tem de ser TOP! Além do mais, o investimento tem de ser recuperado e acima de tudo rentabilizado…
Esta é a realidade que se vive, pois existe um mercado de rainhas importadas muito tentador, sendo fácil seduzir os apicultores com rainhas filhas de matrizes que dizem ser excepcionais, havendo uma tendência para acreditar que “a erva é mais verde do outro lado da cerca”, ou seja, que as rainhas importadas são superiores às abelhas nativas.
Este sistema de compra de abelhas de outras raças, não permite que as mesmas se adaptem ao território onde produzem, sendo um sistema viciado, que obriga a dependência externa, pois existe um mercado comercial muito forte de venda destas rainhas, sejam elas a ligustica, carnica ou até mesmo buckfast que é a mais cara, apenas porque está directamente relacionada com um grupo elitista de apicultores hobbistas.
Os apicultores são muitas vezes tentados a comprar rainhas de outras raças, pela sua mansidão e natureza prolífica, contudo, estas abelhas introduzidas não foram melhoradas nem testadas no nosso país, sendo que esta docilidade ou caracteristicas são perdidas nas gerações seguintes quando se cruzam com a raça local.
Quanto à extrema agressividade que estas colónias atingem nas gerações seguintes, os criadores culpam sempre os zangões nativos, mas na realidade o mau comportamento e algumas más características, resulta do cruzamento híbrido entre duas subespécies distintas, seja ao nível morfológico como genético.
Quanto à elevada prolificidade, em boas condições, quando o ano vem bom, estas colónias podem atingir dimensões impressionantes, que além de um difícil maneio, caso as condições meteorológicas sejam adversas, resulta no consumo de grandes reservas, morrendo rapidamente de fome.
São colónias que requerem mais tempo de maneio e inspecções sucessivas, para não corrermos o risco de morrerem, sendo também colónias que obrigam a um maior gasto com alimentação, pois geralmente as rainhas não param a postura, ou põem mais ovos do que deveriam, estando as colónias sempre no seu limite a nível de reservas, pois é comum encontrarmos os quadros secos em algumas alturas do ano.
Muitas destas raças, são de “Carne” e não de “Mel”, pois apesar de possuírem várias meias alças, quando começamos a crestar, a maioria tem “criação” e não “Mel”.
Quando se compram abelhas de outras raças, normalmente nunca sabemos a forma como foram criadas e seleccionadas, restando-nos o marketing via redes sociais ou website dos criadores, sendo que na maioria das vezes, estas abelhas têm proveniência de zonas muito pobres ao nível de “flora”, pois ao contrário do resto da europa, a península ibérica apresenta a maior diversidade de plantas e flores a nível europeu. Quanto às condições meteorológicas a que estão adaptadas também são totalmente distintas.
Se houver percas, perfeito, pois quer dizer que vão comprar mais rainhas, caso contrário as gerações seguintes não serão nada agradáveis de manusear.
A importação de rainhas de outras raças não passa neste momento de um negócio, não havendo interesse que se melhorem as raças locais.
Não somos contra a venda ou uso de outras raças, até porque quando me perguntam a minha opinião, a resposta é sempre a mesma… “experimente”, pois já sei o resultado final.
O apicultor perde vários euros na introdução das rainhas, pois muitas são rejeitadas durante a introdução e as que ficam, este satisfaz o desejo de manusear uma colónia mansa com uma rainha amarela, mas rapidamente se apercebe que na sua exploração essas abelhas não darão resultado, pois assim que essas colónias substituem a rainha ou a rainha morre… começam os problemas, especialmente ao nível da defensividade (agressividade), que chega a ser extrema.
Apesar disso… os criadores e vendedores de outras raças, defendem que têm linhas que apesar de serem cruzadas com machos nativos as gerações seguintes continuam calmas… um “slogan” tentador para continuarmos a comprar…
Outra situação, é a compra de grandes quantidades de rainhas na América do Sul e das poucas que sobrevivem à introdução nas colónias de abelhas nativas, muitas ficam paradas e não desenvolvem.
Claro que quando a primavera arranca no seu pleno, havendo “fartura”, as colónias reagem bem e até têm produções bastante boas, contudo, quando chega o Verão e depois o Inverno, ou se apanham um ano mau, tudo se complica. Digamos que as colónias parecem autênticas concertinas, com muitos altos e baixos.
Apesar da nossa exploração ser de criação de rainhas, nunca vendemos rainhas de outras raças (a não ser 4 virgens buckfast a um cliente teimoso), pois nunca verificamos que as raças e linhas que possuímos fossem dignas de ser reproduzidas e comercializadas, pois o facto de serem mansas e algumas produzirem um pouco acima da média, estas duas características, não suficientes para lhes atribuir valor.
E o facto de haver uma ou outra que tenha obtido produções excepcionais… essa produção não está directamente relacionada com as suas características genéticas produtivas, mas sim por ser uma boa ladra.
É completamente errado julgar positivamente uma raça de abelhas, única e exclusivamente por ter havido uma minoria de colmeias a obter boas produções.
Já o Padre Adam dizia “Da minha experiência, as colónias que se destacam isoladamente como melhor produtoras de mel, são as primeiras a roubar. As minhas observações, levam-me a acreditar que estas duas características estão interligadas”.
Nós importamos rainhas de Itália, França, Alemanha, Dinamarca e Eslovénia, entre Ligusticas, Buckfast, Caucasicas e Cárnicas, algumas de distintos criadores a preços bastante elevados e podemos dizer que apesar de termos tido muito prazer em trabalhar com abelhas mansas, não tivemos uma única colónia pura que nos impressionasse, pois o facto de possuirmos um grande efectivo de colmeias ibéricas e sermos bastante sensíveis a estas questões, nunca nenhuma superou as nossas melhores colónias de ibéricas.
Quando falamos em melhores, falamos ao nível das características produtivas, um forte arranque de primavera com ceras puxadas no “cedo”, ainda com uma baixa população, grande vigor, produção rápida de mel, resposta positiva após transumância, bem como uma boa “segunda” ou mesmo “terceira” produção, como foi o caso do ano de 2016.
Quem quer experimentar abelhas de outras raças, terá de as comprar a um criador que lhes garanta que foram testadas e seleccionadas no nosso país, uma selecção que não existe e dificilmente existirá em Portugal, até porque, atrevemo-nos a dizer que é quase impossível no nosso território, pois existem colónias de abelhas ibéricas onde menos esperamos, havendo sempre cruzamentos com a raça autóctone.
O resultado das introduções de outras raças é sempre o mesmo… muitas morrem durante a introdução, umas não desenvolvem… outras vão mais ou menos… uma ou outra é boa, tentamos outra linha de outro criador… até correu bem pois o ano veio bom… no ano seguinte volta a não funcionar… experimentamos outra raça… não funciona… experimentamos outra linha de outro criador… e a história repete-se, os anos passam, e quando já deveríamos estar focados a produzir ou com outros objectivos na nossa exploração, ainda estamos a perder tempo com algo tão básico, que é a raça de abelhas que irá servir de base na nossa exploração.
Recentemente, um grande criador de rainhas de outras raças, conhecedor da raça ibérica e realidade portuguesa, tendo já vendido muitas rainhas para Portugal (de 600 sobreviveram 6 ou 7; histórias verídicas que poucos conhecem), disse-me “João, os apicultores que tentarem a todo o custo converter as suas abelhas ibéricas por outras de raças distintas, ou a sua exploração não cresce, pelo tempo perdido e maus resultados, ou pior, vai à falência”.
Conheço pessoas que começaram com as abelhas italianas, agora estão com as Buckfast, dentro de alguns anos, vão descobrir a Cárnicas, depois uma linha resistente a qualquer coisa, cometendo o erro que muitos outros cometeram em alguns países europeus como é o caso da França, que muitos apicultores neste momento apenas se limitam a seleccionar o material que têm, ou tentam converter novamente as suas colónias para a raça nativa. Uma realidade que presenciei em 2012, quando visitei alguns apicultores profissionais nesse país, inclusivamente Gilles Fert, que falou muito nesta mudança de atitude.
Como é óbvio, num país como o nosso, onde a apicultura faz parte da nossa cultura, havendo colmeias, cortiços, enxames selvagens, onde menos esperamos… as abelhas autóctones estão por todo o lado, sendo de todo impossível seleccionar abelhas introduzidas, pois desde o momento que as rainhas se cruzam com zangões nativos perdeu-se o controle e passamos ou a ter “híbridos terminais” (cruzamento entre duas raças puras. Rainhas que só são usadas uma vez), ou a ter os chamados pelo padre Adam “Mongrels”, abelhas de cruzamentos desconhecidos, que são descartadas.
Apesar desta realidade, mais que comprovada cientificamente, surgem indivíduos a vender abelhas híbridas, sendo uma perfeita “aberração” e profunda ignorância das noções básicas da selecção genética, pois seleccionar híbridos de cruzamentos desconhecidos, onde além disso, nem a existência de marcadores genéticos é possível, não passa de um simples oportunismo do desconhecimento destas questões pela grande maioria dos apicultores.
A selecção genética de abelhas é muito complexa, e neste caso da introdução de raças num país onde existe uma abelha nativa dominante é de todo uma “guerra perdida” para os apicultores profissionais que tentem a todo o custo converter a sua exploração, pois nunca conseguirão vir a ter uma raça estável e devidamente adaptada às condições do seu país.
Quando falamos em raça estável, falamos em ter abelhas que mesmo que ocorra uma enxameação, substituição de rainha, etc, etc, as abelhas descendentes manterem as mesmas características produtivas e comportamentais, algo difícil de alcançar quando os cruzamentos com zangões nativos e de proveniência desconhecida é o mais comum.
Numa exploração profissional não existe tempo para tomar conta de situações desta natureza, pois na época de maior trabalho não podemos andar preocupados em introduzir novamente uma rainha pura, ou “híbrida terminal”, nas colónias que vamos identificando no campo… e até porque é um custo extra que pesa no final do ano.
Quando terminamos de substituir rainhas numa ponta, temos de começar novamente na outra, pois já houve novas substituições, morte natural ou acidental de rainhas, enxameação, etc, etc, sendo uma luta constante manter linhagens puras.
Claro que em países, como por exemplo no continente americano ou Australiano, onde as abelhas foram introduzidas, sendo a abelha uma espécie exótica, trabalhar com outras raças é totalmente distinto, pois começando pelo facto de não existirem colónias nativas em qualquer canto, podem limitar-se a seleccionar as que melhor se adaptam e produzem ano após ano.
É o caso do Chile, onde estivemos recentemente e ao falarmos com um grande criador de rainhas, nos transmitiu que lhes deu muito trabalho conseguir uma abelha que os satisfizesse a todos os níveis, especialmente no que toca à adaptação ao território Chileno onde reside, pois foi muito difícil estabilizar uma abelha que “para-se” a postura nas épocas de carência, pois não podem andar a alimentar constantemente, e pior, não existe tempo para monitorizar constantemente as colónias para que não morram à fome nos períodos que não existe floração.
Neste tipo de países a base genética principal é a Ligustica (Italiana), sendo a abelha Carnica a segunda mais utilizada. Pertencendo estas duas raças à mesma linhagem (C), torna tudo mais simples, pois estas duas raças são geneticamente muito próximas, sendo fácil estabilizar determinadas características quando selecionam em grande escala. A título de curiosidade, é geneticamente mais próxima a Ligustica da Cárnica que a Ibérica da mellífera mellífera.
Este criador com quem estivemos no Chile, tinha agora importado algumas rainhas Buckfast da Europa e nem sequer lhes iam fazer filhas, pois não se podiam dar ao luxo de estragar todo o trabalho que desenvolveram ao longo dos últimos anos. Apenas as mantêm pois são extremamente dóceis e dá jeito para a fotografia.
Alguns apicultores pertencentes à “Farandula Apícola”, estão neste momento a vender Buckfast, pois existe um mercado, sendo um negócio rentável, contudo, quem é um verdadeiro apicultor profissional, conhecedor da realidade, procura material genético adaptado e testado no terreno, independentemente da sua raça preferencial.
Nós próprios, as primeiras colónias buckfast que tivemos, morreram todas de fome, pois enquanto as ibéricas que pareciam mais “débeis” sobreviveram, as buckfast que estavam fortes e lindíssimas… morreram… tudo porque a rainha não cessou a postura e as reservas foram sendo consumidas até ao limite. Uma semana de chuva e frio foi o suficiente!
Outra experiência que tivemos, que veio consolidar a defesa da abelha ibérica, foi o facto de à 4 anos, após transumância de 600 colmeias para o distrito da Guarda, deparamo-nos com a estagnação total de todas as colónias buckfast que possuíamos, tanto F0 como F1. Enquanto as abelhas ibéricas explodiram, as buckfast não gostaram de ser transumadas e apenas 2 ou 3 produziram mel. Houve enxames novos ibéricos que além de encherem o ninho fizeram meia alça de mel.
Desde esse ano que tomamos a decisão de dedicar-nos à abelha ibérica.
Esta é a nossa opinião e experiência sobre o uso de outras raças, opinião criada com a nossa experiência de campo, numa exploração verdadeiramente profissional, que tudo faz para obter a maior rentabilidade possível das suas abelhas. Se as raças que experimentamos fossem realmente boas, acreditem que estariamos aqui a defendê-las… contudo temos que defender as abelhas que dão sustentabilidade à nossa exploração e pagam as despesas e ordenados, que neste caso é a abelha autóctone portuguesa, a abelha ibérica.
Por fim deixamos um recente estudo dos membros da associação COLOSS.
ESTUDO: Members of the international honey bee research association COLOSS
A total of 621 colonies of 16 different genetic origins were set up in 21 apiaries in 11 different European countries managed by 15 research partners. Each location housed the local strain of bee together with two of “foreign” origins. The colonies were set up in the summer of 2009 and were managed and evaluated according to a standard protocol used by all participants until 2012.
IBRA Science Director Norman Carreck says: “The results of these experiments show that the locally adapted strains of honey bee consistently performed better than the “foreign” strains. This may seem logical to many bee scientists, but may come as something as a shock for many beekeepers who believe that purchased queens are likely to be in some way “better” than the bees that they already have in their own hives. There is growing evidence of the adverse effects of the global trade in honey bees, which has led to the spread of novel pests and diseases. These papers which provide evidence that locally-adapted honey bee strains consistently perform better than imported strains may thus strengthen local bee breeding programmes, and encourage the use of locally bred queens over those imported from elsewhere”
“Os resultados desta experiencia demonstram que as linhas de abelhas locais, têm um melhor desempenho que as raças importadas.
Este resultado é lógico para qualquer cientista, mas parece chocar alguns apicultores que acreditam que comprar rainhas de outras raças seja melhor que manter as abelhas que já possuem nas suas colmeias.
Este estudo que demonstra que as raças locais têm um melhor desempenho que as raças importadas deveria dar força aos programas de selecção e encorajar o uso de rainhas de raças locais.”
Norman Carreck
Para terminar, este ano conhecemos um Suiço que tem viajado de bicicleta pela Europa a conhecer a realidade apícola dos países e de todos, o que mais o satisfez foi Portugal, pois ficou bastante admirado pelo facto da quase totalidade dos apicultores portugueses só usarem a raça autóctone.
Terminamos dizendo que não deixem de experimentar outras raças, nem que seja para comprovarem que a abelha ibérica é uma boa abelha. E antes de dizerem bem de outras raças ou de criticarem a nossa abelha, façam-no pelo conhecimento profundo que têm e não pelo que ouvem falar ou pelo que lêem.
João Tomé
…um apicultor pela apicultura…